Em 2022, tudo será diferente! Em 2022, deixarei de ser a rainha da procrastinação para ser a imperatriz da produtividade! Todavia, cá está 2022 e isso ainda não se realizou. Afinal, meu caro leitor, o ano é novo, mas os desafios continuam sendo os mesmos.
O início de um novo ano desperta nas pessoas a vontade de aceitar novos desafios e não repetir os erros do passado. Nesse sentido, é importante refletir: “Por que será que nem todas as metas que planejamos para 2021 se realizaram? Será que fizemos as mesmas coisas e esperamos resultados diferentes esse ano?” Esse texto tem a finalidade de ajudar a mim e a você a melhorar nossa qualidade de vida que é diretamente influenciada pela gestão do tempo. Um assunto bem relevante haja a vista que tudo requer tempo, tudo ocorre em tempo e consome tempo. E esse fator é inacessível, portanto, não é passível de gestão. Sendo assim, a gestão de tempo refere-se à administração de seu uso. Nesse sentido, as dificuldades frequentemente relatadas por estudantes estão relacionadas à procrastinação, à carga horária do seu curso e conciliação entre estudos e uma vida social. Então, vamos as dicas, mas antes de prosseguir terei que alerta-lo que as dicas desse texto não lhe serão úteis se:
Quer acabar com a preguiça e o desânimo? Comece tirando o pijama. Colabore com o seu corpo e mente, e mostre que a hora de acordar e reagir chegou. Para além de retirar o pijama, arrume-se verdadeiramente mesmo que não vá sair de casa. 2. Dedique tempo ao lazer É extremamente comum encontrar alunos que dedicam muito tempo aos estudos e pouco tempo ao lazer e a convivência com a família. Sobre isso, é necessário ter equilíbrio, afinal, ser estudante não é único papel que você desempenha em sua vida. Leitor, você é filho (a), pai, mãe, amigo(a), estudante, namorado(a), leitor fiel do blog do PET, atleta, ..., e principalmente, humano. As outras esferas da sua vida também importam. Inclusive, pesquisas apontam que universitários que não distribuem com equilíbrio seus compromissos são mais propensos a desenvolver estresse, ansiedade e depressão. 3. Planeje-se Esse tópico é básico, todos sabemos que temos que nos planejar para obter uma gestão adequada do tempo. A questão que geralmente permanece abstrata, é “Como?”. Então, vamos lá. O primeiro passo é fazer um levantamento de como seu tempo está sendo gasto na semana. Atenção! Para além de uma análise qualitativa, é importante realizar uma análise quantitativa para fazer um diagnóstico adequado.
4. Aplicar com Disciplina e Constância A parte da execução pode ser considerada uma das mais desafiadoras, pois é a que mais exige disciplina e constância. Portanto, esteja preparado(a) para identificar e enfrentar os obstáculos que aparecerão. Sempre vai existir desperdiçadores de tempo (interrupções, imprevistos, procrastinação e etc.), para supera-los terá que aprender a lidar com eles. 5. Priorize O tempo é melhor aproveitado mediante a falta situações que exigem urgência. Isso porque frente a elas muitas vezes esquecemos de priorizar. Esse verbo na gestão de tempo é caracterizado pela determinação da ordem na qual as tarefas diárias serão executadas. Diante da aplicação dessa ferramenta simples, ocorre uma redução da ansiedade e um aumento da autoestima. 6. O poder do Não Um tempo precioso pode ser perdido por não saber dizer “não”. Aprenda a negar aquilo que não é essencial, e otimize seu tempo para aproveita-lo melhor. Ser comprometido, exige produtividade, mas exclui a sobrecarga. Além disso, ao invés de se sobrecarregar você pode delegar as tarefas que podem ser delegadas. 7. O lobo em pele de cordeiro: O Perfeccionismo Você sabia que o perfeccionismo também é uma forma de procrastinar? A perfeição muitas vezes pode ser inimiga de prazos, além de desperdício de tempo, pois nem sempre é necessária, embora, desejável. Às vezes, o ótimo é o perfeito para a ocasião. 8. Trate-se com Gentileza Não se esqueça de ser gentil com você mesmo! É uma atitude saudável e positiva. A autocrítica é importantíssima, mas a autocrítica severa é autodestrutiva. Chegamos ao fim das nossas dicas! Lembrando que não é preciso esperar até 2023 para iniciar um novo desafio. Nesse novo semestre que se inicia, não se esqueça que para além de sobreviver, o objetivo é viver. Quer saber mais sobre o que foi comentado acima? Então, acesse as referências abaixo! Referências - ESTRADA, Rolando Juan Soliz; FLORES, Gilberto Tim; SCHIMITH, Cristiano Descovi. Gestão do tempo como apoio ao planejamento estratégico pessoal. Revista de Administração da Universidade Federal de Santa Maria, v. 4, n. 2, p. 315-332, 2011. - FORMIGA, Nilton Soares; DIAS, P. S. Correlatos entre hábitos de lazer e os indicadores do rendimento escolar. O portal dos Psicólogos, p. 1-11, 2008. - MONTENEGRO, Carolina Barbosa et al. A influência da Gestão do Tempo sobre a Qualidade de Vida no Trabalho. Revista Organizações em Contexto, v. 16, n. 32, p. 307-335, 2020. - OLIVEIRA, Clarissa Tochetto de; CARLOTTO, Rodrigo Carvalho; TEIXEIRA, Marco Antônio Pereira; DIAS, Ana Cristina Garcia. Oficinas de Gestão do Tempo com Estudantes Universitários. Psicologia: Ciência e Profissão, [S.L.], v. 36, n. 1, p. 224-233, mar. 2016. FapUNIFESP (SciELO). http://dx.doi.org/10.1590/1982-3703001482014. - SOUZA, Luciana Karine; HUTZ, Claudio Simon. Adaptation of the Self-Compassion Scale for use in Brazil: evidences of construct validity. Temas em Psicologia, [S.L.], v. 24, n. 1, p. 159-172, 2016. Associacao Brasileira de Psicologia. http://dx.doi.org/10.9788/tp2016.1-11. - VASCONCELOS, Rosa Maria; ALMEIDA, Leandro da Silva; MONTEIRO, Silvia Correia. Métodos de estudo em alunos do 1º ano da universidade. Psicologia Escolar e Educacional, [S.L.], v. 9, n. 2, p. 195-202, dez. 2005. FapUNIFESP (SciELO). http://dx.doi.org/10.1590/s1413-85572005000200002.
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No mundo contemporâneo, o plástico é abundantemente empregado em diversos setores da economia e indústria. Sendo utilizado para a fabricação de embalagens, vestuários, bens de consumo, eletroeletrônicos, transporte, maquinaria industrial, alimentação, medicamentos, construção civil e outros. Diante de numerosa aplicabilidade e demanda, de acordo com a primeira edição do manual do plástico, de 1950 a 2017 foram produzidos aproximadamente 9,2 bilhões de toneladas de plástico em todo o mundo. Considerando sua diversa e constante utilização, é muito provável que não haja sequer um dia em que não toquemos algum objeto ou material feito de plástico. Mas, afinal, o que é plástico? Plástico é um material polimérico – isto é, constituído por cadeias de unidades químicas repetitivas ligadas covalentemente – que é sintetizado com diferentes características e propriedades conforme a necessidade de sua aplicação. Geralmente, os plásticos podem ser classificados como: termoplásticos, polímeros que não sofrem mudanças químicas quando são aquecidos, podendo ser fundidos novamente e reaproveitados; termofixos, polímeros que sofrem mudança química quando aquecidos e não podem ser fundidos novamente; elastômeros, polímeros com propriedades elásticas (isto é, são capazes de retornar a sua forma e tamanho originais após sofrer uma deformação) e que não podem ser fundidos novamente. O infográfico abaixo mostra como são classificados os plásticos, mais especificamente os termoplásticos, mais utilizados no dia a dia. Quando no ambiente, materiais feitos de plásticos são expostos à ação das intempéries e a fatores estressores que provocam a sua fragmentação em detritos menores que 5 mm, passando a ser denominado de microplástico. Os microplásticos fazem parte do problemático grupo dos poluentes emergentes e se proliferaram para os mais diversos tipos de ambientes, do aquático até o terrestre e atmosférico. Além disso, microplásticos são comumente encontrados em organismos marinhos que alimentam toda uma cadeia trófica. Nesse contexto, surgiram estudos que visavam investigar se nós, seres humanos, também estávamos sendo invadidos por microplásticos. Infelizmente, os resultados indicam que os microplásticos estão conseguindo adentrar por diferentes vias o organismo humano. O recente e pioneiro estudo realizado na universidade de Hull York, no Reino Unido, analisou 13 amostras de tecido pulmonar humano, cedido por pacientes que passaram por procedimento cirúrgico do pulmão. Das 13 amostras de tecido pulmonar, 11 amostras continham 39 fragmentos de microplásticos incrustrados ao tecido e espalhados pelas diferentes partes do pulmão. Outro estudo publicado na Annals of Internal Medicine investigou a presença de microplásticos em 8 amostras de fezes humanas. O estudo contou com 8 participantes com idades de 33 a 65 anos e de diferentes nacionalidades (Japão, Rússia, Países baixos, Reino Unido, Itália, Polônia, Finlândia e Áustria). Surpreendentemente, todas as 8 amostras analisadas continham microplásticos de 50 a 500 micrômetros; em média, detectou-se que cada 10 gramas de fezes continham 20 partículas de microplásticos. Os microplásticos mais comuns foram polipropileno e polietileno terefitalato. A presença de microplásticos no organismo humano e não-humano pode ser problemático, pois eles atuam como vetores e carregam outros tipos de poluentes prejudiciais à saúde, além disso, aos plásticos são adicionados, durante sua produção, vários aditivos químicos que lhes conferem certas propriedades, esses aditivos também podem ter impacto nos tecidos dos órgãos. Ademais, por se tratar de um corpo estranho, esses fragmentos de plástico presentes nos tecidos humanos podem desencadear respostas imunológicas locais, gerando processos inflamatórios. Dessa forma, apesar de contarem com uma amostra de tamanho muito pequeno, e isso impossibilita fazer inferências acerca da população, esses estudos já abrem precedentes para estudos mais robustos sobre a presença de microplásticos no organismo humano, também expõe a necessidade de se investigar a consequência desses polímeros na saúde humana. Por fim, estudos como esses, talvez, nos levem a refletir um pouco mais sobre o modo de vida contemporâneo e suas consequências para o bem-estar do meio ambiente e, consequentemente, o nosso. Artigos e outras notícias do assunto:
br.boell.org/sites/default/files/2020-11/Atlas%20do%20Pl%C3%A1stico%20-%20vers%C3%A3o%20digital%20-%2030%20de%20novembro%20de%202020.pdf A sustentabilidade é um assunto cada vez mais comentado e debatido, sendo algo extremamente necessário atualmente na nossa sociedade. Muitos países há bastante tempo, já buscam algumas medidas para tornarem suas cidades mais sustentáveis, colocando em prática ideias para diminuir os problemas socioambientais e melhorar a qualidade de vida da população. As principais ideias englobam a construção sustentável com materiais alternativos, o incentivo ao uso de transporte público e eletrificação da frota veicular, a criação de áreas verdes e parques urbanos, e principalmente, a construção de ciclovias para o incentivo ao uso de bicicletas e também a utilização massiva de transportes menos poluidores como o VLT (Veículo Leve sobre Trilhos). Cidades como Melbourne (Austrália), Moscou (Rússia), Colônia (Alemanha), Milão (Itália) e Viena (Áustria) possuem uma extensa rede de VLT, que consegue atender todas as áreas da cidade e traz benefícios não somente ao meio ambiente, mas também à mobilidade urbana. Combinado a isso, muitas dessas cidades também tem utilizado a energia solar como fonte de energia para abastecer o sistema e assim torná-la ainda mais sustentável. Já cidades como Copenhague (Dinamarca), Amsterdã (Holanda), Estrasburgo (França), Portland (Estados Unidos) e Malmo (Suécia), apresentam uma grande extensão de ciclovias e um grande número de ciclistas, além de incentivos governamentais para que as pessoas utilizem mais a bicicleta como meio de transporte. Dando uma olhada aqui no Brasil, o Rio de Janeiro embora não possua uma extensão cicloviária considerável, apresenta uma quantidade muito grande de ciclistas, até mais do que algumas cidades europeias que possuem mais ciclovias. A cidade também possui um projeto muito interessante a respeito do VLT, que começou a circular em 2016 e cujas linhas vem sendo ampliadas desde então. A cidade de Curitiba, que já ganhou o título de cidade mais sustentável do Brasil, apresenta bons exemplos de práticas que podem ser adotadas, assim como nas cidades estrangeiras. Suas políticas de melhora no transporte público, uso de ciclovias e também a criação de muitos parques e espaços verdes tornou a cidade um exemplo a ser seguido pelo resto do país. Apesar do Brasil ainda estar longe de possuir muitas cidades ditas sustentáveis, já tomamos diversas medidas que deram o pontapé inicial para alcançarmos esse patamar. Resta a nós, juntamente com as governanças, buscar medidas que tornem as cidades mais verdes, visando além do nosso bem estar, evitar que as ações humanas continuem impactando tão drasticamente o meio ambiente. Quer saber mais sobre o que foi comentado acima? Então acesse os links a seguir!
O que é o Veículo Leve sobre Trilhos: https://www.pensamentoverde.com.br/atitude/transporte-verde-conheca-vlt-veiculo-leve-trilhos/ VLT do Rio: https://www.vltrio.com.br/#/ Mais sobre Curitiba: https://blogdaengenharia.com/curitiba-a-cidade-mais-sustentavel-da-america-latina/#mnmd-offcanvas-primary https://creci-rj.gov.br/curitiba-e-a-cidade-mais-sustentavel-da-america-latina-2/ Rankings: https://viatrolebus.com.br/2020/05/as-10-maiores-redes-de-vlt-do-mundo/ https://diariodoestadogo.com.br/as-10-cidades-onde-ha-mais-ciclistas-no-mundo-73848/ https://www.jansport.com.br/blog-jansport-cidades-ciclovias/p |
AutorO PET EAS é uma organização estudantil pertencente ao curso de Engenharia Ambiental e Sanitária da Universidade Federal de Uberlândia. Histórico
Maio 2022
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